domingo, 27 de novembro de 2011

Versos ao Relento


Jogo meus versos ao relento
Espero, com o passar do tempo, revê-los,
Trazendo os desejos tornados em sonhos
Tristonhos meus olhos fitam meu tormento

Sobraram cinzas de minhas rimas
Por cima do chão da eternidade
Talvez pareça somente a saudade
Mas na verdade é minha sina

Eu paro e tento enxergar o horizonte
Mas este pobre homem que vos fala
Perdeu os sonhos na alvura da madrugada
Que vem na vanguarda de tudo que surge do ontem

É tudo inspiração da alma
Magoada ou não pelo destino
Desfalecida por esse caminho
Singela como uma lamina d’agua

A vida é meu livro aberto
Aonde quando quero escrevo meus versos
Concretos e feitos somente de silencio
Sob a silhueta de minha vida que agora desenho.

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