Teus labios sagram
Inundam meu coração sedento
Nas tuas agonias me reivento
E em teus lamentos me espanto
Miro no chão dos teus sonhos
Teu olhar em minhas mãos
Teu corpo na desilusão
E teu beijo feito em destroços
Porém o silêncio
Velho amigo das noites afora
Ainda é como outrora
Vislumbrante do meu tormento
E quando teu corpo
Solitário enlaça o infinito
Eu perco o equilibrio
E me faço de louco
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