"Queria te dizer palavras simples, que guardariam tudo que eu sinto".
Simples- Nenhum de nós
Eu vejo você de longe; Talvez mais perto do que imagino, mas todos nós temos a mania de perder a medida e as consequências das coisas quando estamos nervosos,e talvez agora não seja diferente, ou pelo ou menos, os sintomas apontam para isso claramente. Logo eu que havia prometido aos céus e terras, em tantos finais de tarde caminhando sozinho pelas ruas de meu bairro e falando com o vento, como um louco, que não me deixaria ser contagiado desta forma mais uma vez pelo amor, estou aqui, embasbaco com o que me tornei em tão pouco tempo. Mesmo diante de tantas coisas perdidas, noites em claro, olhos em pranto, o coração ainda insiste nesta ideia quase suicida de amor, e eu me sinto inútil, vendo que não tenho mais vontade própria. Eu agora sou fantoche desse sentimento, o qual eu ainda nem me arriscaria nomear de alguma coisa agora, mas estou completamente em suas mãos, assim como os versos que escrevi a um certo tempo atrás.
Tempo talvez seja o que ainda me falte, mas meu coração vive num antecedência incompreensível, a frente do meu próprio tempo, fazendo planos para o futuro e construindo sonhos a varejo por todas as brechas que lhe dou; E tudo vai acontecendo dentro do silêncio da minha alma, e você não escuta nenhum alarde, nenhum alvoroço, por que meus olhos ainda permanecem firmes em manter e disfarçar tudo o que eu sinto, e por enquanto andam funcionando muito bem.
Nunca me abri e não pretendo fazer isso agora, mas espero que isso não seja motivo para que você fique triste: isso não é privilégio teu, e eu sei que com o tempo você vai entender isso. Como sei disso? nossas conversas não são mais as mesmas, seu olhar não é mais o mesmo e você não é mais a mesma. Se isso é ruim? pelo contrário! na verdade você só está começando a ser tudo aquilo que um dia eu sonhei, e sonhar é direito de todo mundo, agora ver seu sonho se tornando realidade, como pouco a pouco está acontecendo comigo, é privilégio de poucos.
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