quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Novamente nos encontramos...


Novamente nos encontramos, eu e tua tristeza introspecta, como dois antigos rivais de um conto medieval. Enquanto minhas mãos buscam o nada, as palavras saem de minha boca, descompassadas, procurando o mínimo sinal de mudança em tua feição.Vejo de repente, um sorriso no canto do rosto, mas é só. Um sorriso apenas, e assim sem graça, já não me basta: Não tem a mínima possibilidade de me saciar! Eu quero novamente reencontrar a felicidade nos teus olhos, e assim, passar novamente a acreditar em mim mesmo e em meus sonhos. Eu preciso de você para entender o mundo ao meu redor, que longe de você parece um grande álbum de imagens repetidas, de sentimentos desgastados e fracos, de verdades maleáveis.

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