quinta-feira, 5 de junho de 2014

Transição

(15/12/2011), nos corredores do IFRN, zona norte

Em extremos minha alma se lança
Sem medir na balança o peso do erro
Descobrindo os segredos de um medo que emana
E nos olhos dilui todo brilho de um céu negro

Minha poesia cativa é acalanto
Entre os tantos entretantos do escárnio
Descompassado e remetido no pranto
Pelas dúvidas nas quais eu me indago

A loucura das tardes conhece meu sorriso
E o meu suplício eu ofereço a noite escura
E despida de nuvens, a luz rega meu recanto
Nesse meu estado de espanto mesclado de candura

Toda essa melancolia exalando dos meus poros
E a alegria vez por outra nos meus jovens olhos
Entendo por serem o desamor, a juventude, rude,
Remoendo o que já é destroço

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